Dispositivo de reconhecimento facial é uma solução eficaz para qualquer empresa ou empreendimento voltarem ao trabalho com segurança.
Tecnologia favorecerá retorno às atividades
Ao endurecer as regras de isolamento social no fim de junho, o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), foi enfático: “Nós tivemos uma oportunidade que foi mal aproveitada pela população, porque falamos que abrir não era passear e muita gente foi passear; muita gente anda sem máscara”, disse.
A notícia do recuo na flexibilização na capital mineira chegou pouco depois da publicação da portaria conjunta nº 20, do Ministério da Economia, que estabelece medidas a serem observadas visando à prevenção, controle e mitigação dos riscos de transmissão do Covid-19 nos ambientes de trabalho.
É importante frisar que as medidas estabelecidas na portaria são obrigatórias apenas para os órgãos que pertencem à Secretaria Especial de Previdência e Trabalho e àqueles vinculados ao Ministério da Saúde. Apesar disso, ela se destina, de forma ampla, a todas as atividades, inclusive do setor privado, sob a forma de orientação.
Dentre as exigências do texto, a triagem com o uso da medição de temperatura corporal na entrada de estabelecimentos se destaca. Afinal, a sociedade, a partir de agora, terá que se acostumar a novos hábitos e posturas e, também, ao uso de novas tecnologias para o controle de acesso.
Com a comprovação da eficácia do uso de sistemas de medição de temperatura e de reconhecimento facial no combate à disseminação do Covid-19 de forma prática e segura, as empresas de tecnologia têm procurado dar respostas rápidas, buscando novas soluções ou otimizando as já existentes.
Com sede em Belo Horizonte, a Biomtech, empresa especializada em soluções tecnológicas no uso da biometria facial, lançou recentemente o A060-T. O dispositivo oferece reconhecimento facial com medição de temperatura corporal e detecção de máscara em controles de acesso.
“Queremos contribuir decisivamente para que, além das pessoas terem segurança de acesso, elas passem a ter segurança sanitária. Encarar a pandemia pede soluções diferenciadas em tecnologia”, assegura o CEO, Ricardo Cadar.
“Com aplicação em vários segmentos, o dispositivo é uma solução eficaz para qualquer empresa ou empreendimento como indústrias, hospitais e instituições de ensino voltarem ao trabalho com segurança, evitando filas e aglomerações no acesso e mantendo o distanciamento necessário”, destaca.
Segundo explica, outro benefício do uso do equipamento é evitar que colaboradores com febre acessem a empresa e coloquem em risco a própria saúde e do restante da equipe. Além disso, ele pontua que o uso de máscara não impede a detecção da leitura facial.
Enquanto a sociedade espera a flexibilização da reabertura, companhias de todos os portes se esforçam para reabrir com segurança os locais de trabalho, atendendo às medidas estabelecidas pelo governo federal e pelas autoridades de saúde.
O especialista em biometria facial e CEO da Biomtech explica que o processo de retomada das atividades causa dúvida e receio em todos, e que as tecnologias por aproximação, sem toque, ganharam notabilidade por tranquilizarem quem está procurando soluções práticas e seguras para superar este novo normal.
Cadar afirma que a Biomtech tem sido cada vez mais procurada por indústrias, estabelecimentos comerciais, condomínios residenciais, hospitais, escolas privadas e administradoras de edifícios para viabilização de uma resposta rápida a estes novos tempos, em que o toque se tornou um risco de contágio.
E a troca dos tradicionais modelos de acesso de biometria digital pelo leitor facial tem sido a solução de segurança sanitária implementada. “Esse cenário de pandemia trouxe uma mudança cultural de comportamento social e existe a possibilidade de passarmos por outras quarentenas esporádicas”, finaliza.
Matéria publicada no Diário do Comércio – MG – 10/07/2020
